Nome: Débora Filipa Lopes Herzig
Data de Nascimento: 01/12/1994
Nacionalidade: Portuguesa
Peso e altura:
Em Junho pesava 68kg e media 1.81m
Como gostas de passar o teu tempo?
Gosto de jogar basquetebol e fazer desporto em geral, ler, escrever no meu blog, internet e estar com a minha família e amigos.
Com que idade começaste a jogar basket? Como é que tudo se passou?
Iniciei a prática desportiva, em minibasquete, na UDOB. Não sei exactamente o ano exacto em que entrei... A minha treinadora era a Natália André (Natas), que agora pertence à equipa sénior do Algés. Estive um ano e alguns meses, tendo depois deixado, por não conseguir conciliar com o Karaté e com a Natação. Passado alguns anos, na época 2006/07 fui jogar para o CAC Pontinha, clube que acabou nessa época e recomeçou com alguns elementos, no Carnide Clube.
O que é o Basquetebol já fez por ti?
No basquetebol aprendi coisas que nunca me ensinaram na escola: a força de vontade, a persistência, o respeito mútuo, a humildade, a concentração, saber lidar com o previsto e o imprevisto, o controlo das emoções e, sobretudo saber o que é, na realidade, fazer parte de uma equipa. “O basquetebol é uma amostra da vida!”
Que recordações trazes da UDOB e do Carnide?
Quando estive na UDOB, era muito nova, não tenho grandes recordações, mas lembro-me o quanto adorava as minhas treinadoras. Divertia-me imenso naqueles treinos e, por isso, quando a Natas falou comigo para passar a treinar com as iniciadas, não quis. Fiquei muito triste quando tive de abandonar. Mais tarde, quando tive disponibilidade para voltar, a UDOB acabou.
O Carnide é o meu clube do coração, foi onde despertou o grande interesse pelo basquetebol, onde tive o início da minha formação como jogadora. Tive a oportunidade de jogar em todos os escalões.
Não posso deixar de agradecer a todas as pessoas do Carnide pela formação que tive, onde ainda tenho grandes amigos. Todos os momentos que passei naquele clube são recordações muito boas.
Ao longo da tua carreira, qual foi o momento que mais te marcou? Porquê?
Vários momentos me marcaram, tanto positiva como negativamente, mas todos eles serviram de aprendizagem. A medalha de MVP que recebi no Torneio Internacional da Amadora, teve grande valor para mim, talvez por ter sido a primeira. Tal como o Inter09, pela Selecção Sub16 e, um dos jogos de Seniores Femininos com o Náutico de Abrantes que vencemos no último segundo, após prolongamento.
No jogo de basquete, o que te dá mais prazer fazer?
Apesar de gostar de marcar triplos porque além de valer mais pontos é um lançamento difícil, pois é realizado a uma maior distância, o que realmente me dá mais prazer é realizar uma assistência. Não há melhor sensação.
Qual é o teu lema?
“Unidos venceremos, divididos cairemos”
Qualidade: Humildade
Defeito: Teimosia
Pessoas que te marcaram de forma positiva na tua carreira de atleta:
Gonçalo Marques, Telmo Botelho, Joana Fialho, Ivo Antunes, e como disse, todas as pessoas do Carnide, principalmente as minhas ex-colegas! E a minha família, que sempre me apoiou em tudo.
Quais são os teus ídolos e porquê?
Não tenho nenhum ídolo em especial. Tento tirar o bom de vários jogadores que posso observar, sejam eles profissionais ou não.
Esta época optaste por mudar para o ADESintra. Porquê? E porquê o ADESintra?
No final da época passada decidi que o melhor para a minha evolução como jogadora era mudar de clube, apesar de ter sido muito difícil chegar a esta decisão. A escolha pelo Algueirão deveu-se bastante ao facto de sempre tê-lo visto como uma das melhores escolas de formação. É um clube bem estruturado e organizado.
Os resultados são uma consequência natural do trabalho desenvolvido nos treinos.
Constatei de facto que, para além do clube, existe uma família, em que todos colaboram e estão prontos a ajudar. Estou a gostar muito desta nova experiência, dos novos treinadores e da nova equipa.
Que objectivos tens para o teu futuro, tanto no basquetebol como fora dele?
Os meus objectivos pessoais passam pelos estudos, mas não quero deixar o basket! Iniciei agora o 10º Ano, no curso de Ciências e Tecnologias, para mais tarde seguir Fisioterapia. Pretendo conciliar as duas coisas, se me for possível. Quero continuar a jogar durante muitos anos e talvez tornar-me profissional. Gostava muito de chegar à Liga Espanhola.
E o que pensas fazer para atingir esse objectivo?
Muito trabalho e dedicação.
Já tentaste ler artigos ou notícias que te possam ajudar a evoluir como jogadora?
Sim, vou tentando manter-me sempre a par de quase todas as notícias do basquetebol nacional e internacional, ler entrevistas de jogadores experientes e artigos de treinadores.
Sei que te iniciaste como monitora de minibasquete. Não queres partilhar essa experiência com os leitores?
A época passada contribuí na ACR Quinta do Mendes, na equipa de mini 8.
Foi uma experiência muito enriquecedora. Senti que consegui, de alguma forma, transmitir valores e o gosto pelo basquetebol aqueles jovens jogadores. Infelizmente tive de deixar por falta de disponibilidade. Pretendo daqui a uns anos voltar a contribuir no minibasquete, é fascinante poder estar no início da carreira daquelas crianças e com o tempo observar a sua evolução.
O que achas que o Basquetebol nacional precisa para ir mais longe?
Na minha modesta opinião, a federação portuguesa de basquetebol e, principalmente a ABLisboa está a fazer um excelente trabalho. Creio que o minibasquete deu um salto muito qualitativo. Os próprios clubes dão mais importância a este escalão. Deviam continuar assim, pois os minis são os futuros grandes jogadores.
Apesar de tudo isto, penso que deveriam aumentar o número de eventos ligados ao basquetebol e existir uma maior divulgação, principalmente nas escolas.
O que aconselhas aos atletas que estão a ler esta entrevista?
Nunca deixem de acreditar em vocês próprios e continuem sempre a lutar! Corram sempre atrás daquilo que ambicionam e não desistam por aparecerem obstáculos, pois isso faz parte da carreira dos melhores. Mas, humildade acima de tudo! Ninguém gosta de jogar com pessoas que não admitem os erros e que querem resolver as coisas sozinhas. E, sobretudo, não deixem que o objectivo de vencer se sobreponha à alegria de jogar.
Data de Nascimento: 01/12/1994
Nacionalidade: Portuguesa
Peso e altura:
Em Junho pesava 68kg e media 1.81m
Como gostas de passar o teu tempo?
Gosto de jogar basquetebol e fazer desporto em geral, ler, escrever no meu blog, internet e estar com a minha família e amigos.
Com que idade começaste a jogar basket? Como é que tudo se passou?
Iniciei a prática desportiva, em minibasquete, na UDOB. Não sei exactamente o ano exacto em que entrei... A minha treinadora era a Natália André (Natas), que agora pertence à equipa sénior do Algés. Estive um ano e alguns meses, tendo depois deixado, por não conseguir conciliar com o Karaté e com a Natação. Passado alguns anos, na época 2006/07 fui jogar para o CAC Pontinha, clube que acabou nessa época e recomeçou com alguns elementos, no Carnide Clube.
O que é o Basquetebol já fez por ti?
No basquetebol aprendi coisas que nunca me ensinaram na escola: a força de vontade, a persistência, o respeito mútuo, a humildade, a concentração, saber lidar com o previsto e o imprevisto, o controlo das emoções e, sobretudo saber o que é, na realidade, fazer parte de uma equipa. “O basquetebol é uma amostra da vida!”
Que recordações trazes da UDOB e do Carnide?
Quando estive na UDOB, era muito nova, não tenho grandes recordações, mas lembro-me o quanto adorava as minhas treinadoras. Divertia-me imenso naqueles treinos e, por isso, quando a Natas falou comigo para passar a treinar com as iniciadas, não quis. Fiquei muito triste quando tive de abandonar. Mais tarde, quando tive disponibilidade para voltar, a UDOB acabou.
O Carnide é o meu clube do coração, foi onde despertou o grande interesse pelo basquetebol, onde tive o início da minha formação como jogadora. Tive a oportunidade de jogar em todos os escalões.
Não posso deixar de agradecer a todas as pessoas do Carnide pela formação que tive, onde ainda tenho grandes amigos. Todos os momentos que passei naquele clube são recordações muito boas.
Ao longo da tua carreira, qual foi o momento que mais te marcou? Porquê?
Vários momentos me marcaram, tanto positiva como negativamente, mas todos eles serviram de aprendizagem. A medalha de MVP que recebi no Torneio Internacional da Amadora, teve grande valor para mim, talvez por ter sido a primeira. Tal como o Inter09, pela Selecção Sub16 e, um dos jogos de Seniores Femininos com o Náutico de Abrantes que vencemos no último segundo, após prolongamento.
No jogo de basquete, o que te dá mais prazer fazer?
Apesar de gostar de marcar triplos porque além de valer mais pontos é um lançamento difícil, pois é realizado a uma maior distância, o que realmente me dá mais prazer é realizar uma assistência. Não há melhor sensação.
Qual é o teu lema?
“Unidos venceremos, divididos cairemos”
Qualidade: Humildade
Defeito: Teimosia
Pessoas que te marcaram de forma positiva na tua carreira de atleta:
Gonçalo Marques, Telmo Botelho, Joana Fialho, Ivo Antunes, e como disse, todas as pessoas do Carnide, principalmente as minhas ex-colegas! E a minha família, que sempre me apoiou em tudo.
Quais são os teus ídolos e porquê?
Não tenho nenhum ídolo em especial. Tento tirar o bom de vários jogadores que posso observar, sejam eles profissionais ou não.
Esta época optaste por mudar para o ADESintra. Porquê? E porquê o ADESintra?
No final da época passada decidi que o melhor para a minha evolução como jogadora era mudar de clube, apesar de ter sido muito difícil chegar a esta decisão. A escolha pelo Algueirão deveu-se bastante ao facto de sempre tê-lo visto como uma das melhores escolas de formação. É um clube bem estruturado e organizado.
Os resultados são uma consequência natural do trabalho desenvolvido nos treinos.
Constatei de facto que, para além do clube, existe uma família, em que todos colaboram e estão prontos a ajudar. Estou a gostar muito desta nova experiência, dos novos treinadores e da nova equipa.
Que objectivos tens para o teu futuro, tanto no basquetebol como fora dele?
Os meus objectivos pessoais passam pelos estudos, mas não quero deixar o basket! Iniciei agora o 10º Ano, no curso de Ciências e Tecnologias, para mais tarde seguir Fisioterapia. Pretendo conciliar as duas coisas, se me for possível. Quero continuar a jogar durante muitos anos e talvez tornar-me profissional. Gostava muito de chegar à Liga Espanhola.
E o que pensas fazer para atingir esse objectivo?
Muito trabalho e dedicação.
Já tentaste ler artigos ou notícias que te possam ajudar a evoluir como jogadora?
Sim, vou tentando manter-me sempre a par de quase todas as notícias do basquetebol nacional e internacional, ler entrevistas de jogadores experientes e artigos de treinadores.
Sei que te iniciaste como monitora de minibasquete. Não queres partilhar essa experiência com os leitores?
A época passada contribuí na ACR Quinta do Mendes, na equipa de mini 8.
Foi uma experiência muito enriquecedora. Senti que consegui, de alguma forma, transmitir valores e o gosto pelo basquetebol aqueles jovens jogadores. Infelizmente tive de deixar por falta de disponibilidade. Pretendo daqui a uns anos voltar a contribuir no minibasquete, é fascinante poder estar no início da carreira daquelas crianças e com o tempo observar a sua evolução.
O que achas que o Basquetebol nacional precisa para ir mais longe?
Na minha modesta opinião, a federação portuguesa de basquetebol e, principalmente a ABLisboa está a fazer um excelente trabalho. Creio que o minibasquete deu um salto muito qualitativo. Os próprios clubes dão mais importância a este escalão. Deviam continuar assim, pois os minis são os futuros grandes jogadores.
Apesar de tudo isto, penso que deveriam aumentar o número de eventos ligados ao basquetebol e existir uma maior divulgação, principalmente nas escolas.
O que aconselhas aos atletas que estão a ler esta entrevista?
Nunca deixem de acreditar em vocês próprios e continuem sempre a lutar! Corram sempre atrás daquilo que ambicionam e não desistam por aparecerem obstáculos, pois isso faz parte da carreira dos melhores. Mas, humildade acima de tudo! Ninguém gosta de jogar com pessoas que não admitem os erros e que querem resolver as coisas sozinhas. E, sobretudo, não deixem que o objectivo de vencer se sobreponha à alegria de jogar.
Débora, muito obrigada pelo teu contributo. Desejo-te uma excelente época e que consigas atingir os teus objectivos num futuro próximo.
1 comentário:
Olá Paula,
Parabéns pela excelente entrevista e pelo teu empenho na divulgação da modalidade e projecção de atletas que por certo merecem. Gostaria de te pedir se podes por favor divulgar o site que eu criei:
http://simeqsenioresfemeninos.blogspot.com/ , pois tenho lá toda a informação sobre os treinos das séniores. um abraço.
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